Ainda te espero

Você encheu minha vida

de amor e de esperança.

Deixou minha alma sentida,

amor suave como a dança.

Sinto amargos desencantos.

O amor é um destino,

deixa a vida em prantos.

Foi uma canção, um hino.

A vida continua,

Não me acostumo

com a ausência tua.

Não consigo viver sem rumo.

Como um pássaro pedido

no galho do jacarandá.

Pelo amor foi ferido.

Não consegue mais cantar.

Ainda te espero, bem sei.

Talvez em outra primavera

pois eu sempre te amei,

se ainda me consideras.

Helmuth da Rocha
Enviado por Helmuth da Rocha em 22/06/2010
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