Dorme...

Dorme, Amor meu...
Por entre as nuvens e trigos... Enrosca-te nas ondas de Morfeu.
Sente as voltas que teu corpo corrompe... O infinito subconsciente das maravilhas escolhidas... Os sonhos.
Descansa, Extremo meu...
Sob as folhas, encontrarás a terra úmida que te concebeu... Germina as luas... Os sóis... E o mar que tanto amo.
Beijo-te as pálpebras... Ilumino na medida certa os olhos teus...
Acordo-te com o deslizar das mãos... Avisando-te, baixinho, que sou tua...



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