Corpo Nu

Nasceu na vertente de um rio

A doce magia de escrever poesia,

Senti os arrepios de minha alegria

Ao falar de amor para um mundo frio.

Chovia naquela tarde sem nuvem e cinzenta

Quando pus as mãos em minha pena,

A imaginação fértil quase despenca

Diante de uma inspiração colossal e opulenta.

Descrevi em meus versos uma linda nudez

Que me enfeitou de amor e em mim se fez

Deusa de uma adolescência cheia de tabus...

Em cada descrição destinei a palavra certa

Para coincidir com minha inspiração ereta

E até hoje ainda conservo a imagem desse corpo nu!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 27/06/2010
Código do texto: T2344207
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