Amor escondido

Na penumbra da noite

Ando na imensidão da rua

A procura da minha sorte

Longe da amarga morte.

As praças estão vazias,

Os bares destruídos,

O rio em inundação...

Assim como a cidade do meu coração.

Meus pés descalços

Sentem o gelado do chão,

A pulsação, a respiração...

O eco da minha canção.

Os caminhos são inacabados.

Passarelas esburacadas

Fazem-me cair,

Porém nunca desistir.

Do amor do mundo

Que em algum cantinho

Esconde-se quietinho

Desse meu sentimento moribundo.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 28/06/2010
Código do texto: T2346636
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