Beija-flores...

Versos e canções... Saem pela boca feito vento... Movimento.
Se disser ao campo o susto do nascer da planta... Se ouvir o 'passareio' das asas... Viramos criança... O coração bate ligeiro... Guarda o sustento para a noite que silencia.
As folhas caem sobre os ombros, sob o olhar do beija-flor que anda nas flores-de-maio em dança florida.
Afago os joelhos... Movo-me ao quadro emoldurado pelos belos olhos... Saímos das cordas... Das pernas bambas, ao colo.
Um amor aos cubinhos... Em pétalas e plantas... Plantamos os sonhos... Colhemos as notas, moldamos os planos.
Olhei, da montanha mais alta, os braços que me aguardavam...
Sou o vento... Rumo ao frasco... Perfumados laços de fitas, em forma de flores cadentes.
Um alívio de girar o palco da insanidade...