*Relicário*
Fragmento III
Estou sentindo muito a tua falta,
Morro em doses de veneno que me retroalimentam.
Porém já não me cabe te amar;
Mesmo sendo doloroso tentar te esquecer...
Vago na noite nebulosa do meu existir!
Juro, nas madrugadas a fio fico a pensar em ti e,
Em minhas orações me pego rogando teu nome!
Maldita! Santa imaculada que construí.
Retrato manchado na parede do quarto azul...
Teu rosto escorre em aquarela e me confundem todas essas cores.
Tu que será sempre lembrança,
Hoje me permito que seja meu passado...
Pois o futuro jamais chegará aos meus dias!