Teu corpo, minha estrada
Teu corpo
caminho sinuoso
que desejo
desbravar
ir
percorrer
encontrar
fruta
água
dentes na fome
escorrendo
pela boca
pelo peito
cravar
formas
mãos
tateando
sirenes em gemido
aspirar
ar
em meu pulmões
viajar
linha reta
curvas
enquanto estrada
sinuosa
tórrida
ser vencida
palmo
a
palmo
e a mata rasteira
margeada
molhar-se de chuva