A Fala do Eu-lírico

Obs: Texto antigo, um dos primeiros a serem publicados no meu blog - ano de 2007

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Não queiras fugir estás presas a mim.

és parte de mim pertence a ti.

Após o espelho vejo sua imagem refletida.

Independentemente da partida.

Não tenho culpa se com o nosso viver fez desenvolver a formosura.

produzimos o que não mais produz nesse universo sem censura.

Vivemos caminhando pela borda para não se igualar aos normais.

Temos nossa forma, nosso jeito, nosso truque com segredos de amar mais.

Do seu sangue suplico o suco do degluto do entardecer.

Não sabes bem o que digo, pois o que eu sinto é respingo do nosso viver.

É uma fala do meu eu lírico que diz que é impossível te esquecer.