A FOME DE AMAR...

No inverno de meu interior

Refresco as rugas de tua face

Na brisa quente do amor,

Divino, que sopra meu cálice...

Rasgo na despida de tuas aptidões.

Dando cores flamejantes aos lençóis,

Sentindo o teu toque lento e suave,

Sugando os acesos e atentos faróis.

Que clareia seu solitário destino,

E na vontade de ter, eu te domino.

Mordo o centro da paixão, marcando.

Tua identidade no afeto que te animo...

Faço-me sobre ti, um escudo.

Pra que só eu, fira teus instintos.

Sendo você, cura pra nossos corpos.

Carentes, intensos e famintos ...

liriodocampo
Enviado por liriodocampo em 25/07/2010
Reeditado em 25/07/2010
Código do texto: T2398195