A FOME DE AMAR...
No inverno de meu interior
Refresco as rugas de tua face
Na brisa quente do amor,
Divino, que sopra meu cálice...
Rasgo na despida de tuas aptidões.
Dando cores flamejantes aos lençóis,
Sentindo o teu toque lento e suave,
Sugando os acesos e atentos faróis.
Que clareia seu solitário destino,
E na vontade de ter, eu te domino.
Mordo o centro da paixão, marcando.
Tua identidade no afeto que te animo...
Faço-me sobre ti, um escudo.
Pra que só eu, fira teus instintos.
Sendo você, cura pra nossos corpos.
Carentes, intensos e famintos ...