Máscaras da Emoção



Nos versos que me dizes, pasmo no ritmo da tua lei.
Éramos tudo para sermos o que somos no depois,
Mas preferimos não sermos nuances do que já foi...
Quando éramos dois, no intervalar espaço, te esperei.

Seguimos em linhas retas, sempre paralelas
Pois sabem que nunca se encontram… Vida contrita
Aonde você se chega quando seu olhar me visita.
E me põe tonta em parafusos, prumos e arruelas,

Tal máquina desgovernada que já não se pode reparar.
Somos cérebros coniventes em passarelas sentidas,
Num mundo de coisas convenientes e reprimidas
Nossas lágrimas felizes deslizam num clarão estrelar.

Sem parar para avaliar bebo cada poção na medida
Que me acende em palcos de dança, e me agita
Como remédio bom que a minha felicidade excita
Sem a ponderação mascarada a tanto tempo preterida…

Ibernise
Barcelos, (Portugal), 24JUL2010
Núcleo Temático Romântico.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 30/07/2010
Reeditado em 30/06/2011
Código do texto: T2408339
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