Fui teu erro...

Desenhaste-me com traços que não sou,

Pintou-me às cores que escolhestes

Criaste-me e recriastes a teu gosto...

Teu “homem ideal”, não sou – tu dizes.

E me dizes ainda “estas morto...”

Deres-me asas e agora me toma...

Uma redoma, meu Deus! Onde eu possa

Cuidar pra que não morra...

...a poesia.

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 11/08/2010
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