no chaõ do brasil

seus olhos saõ de água

seu corpo quase de madeira

es estendo a minha mágoa

mas você escolhe a maneira

seus passos saõ de pedra

mas o chaõ é de bombril

nuvem fragil naõ se quebra

e vira flor no chaõ do brasil

suas maõs saõ de hortelã

abrigo certo para o meu coraçaõ

sentamos no colo de cada manhã

para ensinar a dormir a vegetaçaõ

sua voz é doce e de algodaõ

tem manhãs em seus braços

suas lagrimas geram perdaõ

vamos nós construir aos pedaços

e agora sob os olhares da lua

descansa sua pele dormida

caminhamos de maõs dadas pela rua

nessa celebraçaõ da viiida