Palavras
As palavras me percorrem, infinitas
E em vão tentam me traduzir
As palavras... elas inundam minh’alma
Somente para ler e conhecer meu sentir
As palavras de beijo, de carinho e ausência
Tão cotidianas na vida que sempre tive
As palavras que se dedicam aos arquitetos das flores
Que vivem em mim mais do que a mim me vive
Ah, tristeza... que na terra algo não me existe
De um rio confuso que nem sabe onde morrer
Ah, estrelas... me perdoem esse canto!
É que é imenso o nada que me vive a preencher!