Menestrel do Amor
Tere Penhabe

Um seresteiro, menestrel do amor
apareceu um dia em minha vida
que pena que tão tarde ele chegou
estranhei seus versos, não os entendia.

Ah poeta, porque demoraste tanto?!
Já fui um dia, moça na janela
quanto esperei por versos como os teus
com laços de fita... olhos de sentinela.

Mas passei no tempo e passou a vida
e a morrer sem sonhos e sem amor
ficou a poesia, sem o seresteiro
ficou a minha alma, sem o meu cantor.

Agora deito-me na paz da minha solidão
lembrando que ninguém morre de amor
canta o menestrel ainda uma ilusão
morrer sei que morri, mas foi de dor!

Itanhaém, 14/03/2004_ 11:45 hs 
www.amoremversoeprosa.com