O CRAVO DOS MEUS DESEJOS
O cravo que eu desejo,
é tão raro, não tem preço.
Eterno diamante;
Na lápides do meu olhar,
bálsamo entre os infames.
Tatuando na alma o amor,
penso em um cravo vermelho,
o botão ainda fechado;
imagino lentamente ele abrindo-me,
o sol aquecendo o apetite.
Sobre meu corpo,
ele transpira o orvalho da noite;
em delírios, ramos a queimar feito labareda.
Suave brisa a embalar-nos;
um calafrio, de vento rápido lava-me o rosto;
Avivando paz.