O CRAVO DOS MEUS DESEJOS

O cravo que eu desejo,

é tão raro, não tem preço.

Eterno diamante;

Na lápides do meu olhar,

bálsamo entre os infames.

Tatuando na alma o amor,

penso em um cravo vermelho,

o botão ainda fechado;

imagino lentamente ele abrindo-me,

o sol aquecendo o apetite.

Sobre meu corpo,

ele transpira o orvalho da noite;

em delírios, ramos a queimar feito labareda.

Suave brisa a embalar-nos;

um calafrio, de vento rápido lava-me o rosto;

Avivando paz.

Fernanda Gui
Enviado por Fernanda Gui em 21/09/2006
Reeditado em 16/10/2006
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