PERDOE MEU EU INGRATO

Não te condeno em seu amor

Me faço rude em ignorar

Crava em mim a tua dor

E talvez eu aprenda a te amar

Se suas pernas desviam à minha direção

e não noto a distância que percorreu

perdoa-me por não enxergar com gratidão

teu vício, teu calor, tua paixão

Pois o que deveria estar vivo, morreu

onde havia luz agora imenso breu

Não te condeno pelos erros meus

Desfaço o acaso de ouvir minha razão

Me entrego arduamente então nos braços teus

e lhe dou a chance de ter meu coração

MaxVc
Enviado por MaxVc em 22/09/2006
Código do texto: T246518