PERDOE MEU EU INGRATO
Não te condeno em seu amor
Me faço rude em ignorar
Crava em mim a tua dor
E talvez eu aprenda a te amar
Se suas pernas desviam à minha direção
e não noto a distância que percorreu
perdoa-me por não enxergar com gratidão
teu vício, teu calor, tua paixão
Pois o que deveria estar vivo, morreu
onde havia luz agora imenso breu
Não te condeno pelos erros meus
Desfaço o acaso de ouvir minha razão
Me entrego arduamente então nos braços teus
e lhe dou a chance de ter meu coração