QUADRINHAS
QUADRINHAS
(Lázaro Faleiro)
Passarinho tão constante
Na aguinha lá da bica;
Tu és a saudade que vai
Ou és a saudade que fica?
Iporá, flor-de-esperança,
No bulício de suas crianças;
Iporá, promessa de felicidade,
Na beleza de suas beldades!
As mulheres de Iporá,
Apuros de uma raça,
Têm um que é que há
De charme, beleza e graça
Iporá terra de sonhos,
De ternuras e belezas mil,
Das mulheres mais bonitas,
As mais belas do Brasil!
Quando Alice nasceu
Tão criança e tão pura,
Encheram-se os dias meus
De amor, carinho e ternura
Alice mimo, ternura e flor;
Tão alegre e tão crescida,
Presente de um Deus de amor
Para alegrar nossas vidas
Essa morena sensual
Com esse bumbu saliente
Matou um general,
Dois soldados e um tenente!
Menina tão fascinante
Que caminha lá no lago,
Por ti em um instante
Me derreto e me acabo!
Vivi minha mocidade
Em desatino e sem juízo,
Ando agora pela vida
Correndo atrás do prejuízo.
lazarofaleiro@hotmail.com