E SE...
E se não existisse esse sentimento
que consistente nega-se em calar,
mesmo contrito?
Não em grito... Silente!...
E se ele de mim partisse,
seria eu gente?
Sou assim, como uma divisória
entre o real e o imaginário.
Tal qual uma pequena história,
mesmo que inacabada
mas ainda no cenário do tempo.
À espera... Num palco vazio...
A ensaiar, sem personagens
uma cena inexistente,
incoerente...
E se não vem o advento?
Se a esperança mudar seu rumo,
ficando eu sem prumo?
Afinal, seria eu gente,
se o amor que guardo no peito,
comigo não mais satisfeito
e cansado de amar sozinho,
fugisse em busca de outro ninho?
E se partindo,
não mais abrigando meus sonhos,
teria sentido a vida?
E se, não mais o tendo
eu acordasse para a realidade
sobreviveria à dor da saudade?...
16/08/2006
E se não existisse esse sentimento
que consistente nega-se em calar,
mesmo contrito?
Não em grito... Silente!...
E se ele de mim partisse,
seria eu gente?
Sou assim, como uma divisória
entre o real e o imaginário.
Tal qual uma pequena história,
mesmo que inacabada
mas ainda no cenário do tempo.
À espera... Num palco vazio...
A ensaiar, sem personagens
uma cena inexistente,
incoerente...
E se não vem o advento?
Se a esperança mudar seu rumo,
ficando eu sem prumo?
Afinal, seria eu gente,
se o amor que guardo no peito,
comigo não mais satisfeito
e cansado de amar sozinho,
fugisse em busca de outro ninho?
E se partindo,
não mais abrigando meus sonhos,
teria sentido a vida?
E se, não mais o tendo
eu acordasse para a realidade
sobreviveria à dor da saudade?...
16/08/2006