O AMOR NÃO OLHA PARA O MAL QUE VEM.

De: Manoel Lúcio de Medeiros.

Fortaleza, 14/09/2006.

Seriado - 20

I

O amor não olha para o mal que vem,

De tudo que não presta se abstém,

E sempre forte em sua decisão,

Sustenta o que defende com a mão!

É forte em tudo quanto pode agir,

É um quartel armado a explodir,

Não tem receio do vil temporal,

O amor em tudo é sempre sem igual,

II

É como uma flor que cheira ao se abrir,

Perfuma o nosso ar sem poluir,

É como uma semente lá chão,

Que nasce a noite ao som de um trovão,

Que cresce para a sombra nos dá,

Produz o fruto para alimentar,

E vinga quando chega à estação,

Não teme o calor de um verão!

III

O amor não guarda ódio nem rancor,

É meigo, tenro, puro como uma flor,

Tem sempre uma vaga no seu coração,

Para acudir sem ter acepção,

Tem sempre a mão aberta para dar,

O braço estendido pra puxar,

É força na angustia ou aflição,

Socorre ao que está em precisão,

IV

Não bate a boca pra se gloriar,

Mas traz no peito o poder de amar,

Tem sempre um bom discurso a transmitir,

Mensagem que jamais pode mentir,

Ele é mais forte do que a razão,

Procura agir mais no coração,

Mesmo que alguém não possa entender,

O amor em tudo tem este poder!

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Malume
Enviado por Malume em 28/09/2006
Código do texto: T251457