Grande Amor
Ter um dom que pese em minha pele
Que faça com que meu coração acelere
E minha alma caia do meu peito dilacerado
Por ter simplesmente te amado
Todos os dias estava lá, a sofrer
Nunca quis ver você morrer
Nunca quis ver você chorar
Mas tudo aconteceu por eu te amar
No meu jardim todos os dias –sutil indecência-
Alimentava tua sede, tua carência...
Em exagero ranquei do teu corpo
Destruí. Descuidei. Desmanchei-te num sopro.
Olha , me desculpe,
Por te amar mais do que pude.
Estou aqui na janela a observar
O que restou deste modo de amar?
Talos de rosas cheios de espinhos.
Grande amor- mesquinho-.