Teus jardins

Vós que carregais nos olhos

A ferocidade dos temporais

Que alimenta a chama da vida

Colore as manhãs primaverais...

Vós trazeis nos dóceis braços

Alentos que acalmam os ventos

Trazeis no sorriso a mansidão

Dos estrelados firmamentos...

Em vossa bela forma corpórea

Traduz os encantos do éden

Trazeis a chama do amor eterno

Espelhando saboroso pólen...

Deusa que habita o olimpo

Que passeia altiva pelas ruas

E me dá a sensação de ser divino,

Trazeis na pele as faces luas

Que lhe dão um tom inebriante

Vós que vens com fina beleza

Transcendendo pelo horizonte

Os finos primores da tua realeza...

Teus jardins são um convite

Instigando-me a beber da tua fonte

O cálice ardente do amor carnal

Aspergido por toda sua fronte...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 26/09/2010
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T2522404
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