Quando é o amor.


 
Os pensamentos
 pousam no vento.
Levita-se por nuvens que
carinhosamente vem nos agasalhar.
Os dias frios chegam ao fim e enfim
vem o encanamento.
E no coração brota uma flor...
E esta flor na alma vem
como bálsamo a
acariciar.
 
Quando é o amor
 vem à inquietude.
A alegria impera e a tristeza
 baila tentando repousar.
Tudo aponta para um lugar
 onde se pode sonhar.
Uma esperança doma o coração...
E viajamos qual uma borboleta
sem direção a vagar.
 
Quando é o amor...
 
Já vem insano.
O corpo fica febril, as mãos
 tremem num místico
 de calor e frio.
E o ardor do amor
já se sente no ar.
Vem com gosto de sal na
boca e aroma de mar.
E este amor mesmo
que inocente
 já vem profano.
 

Já vem insano.
O corpo fica febril, as mãos
tremem num místico
de calor e frio.
E o ardor do amor
já se sente no ar.
Vem com gosto de sal na
boca e aroma de mar.
E este amor mesmo
que inocente
já vem profano.

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