ANDARILHO

Sou andarilho em busca de novos caminhos.

De novas amizades, de novos amores.

Busco pelas ruas novas expressões de amor.

E, em cada olhar feminino um repouso para a minha alma.

Sou andarilho de uma estrada sem fim.

Querendo encontrar por caminhos curtos, a felicidade.

Piso em espinhos que doem em meu corpo, ferindo diretamente o meu coração.

Deixando migalhas de compaixão.

Sou andarilho de becos escuros, e solitários.

Sinto apenas o frio que a solidão me consome.

Sinto fome, sede e cansaço de amor.

Apenas amor.

Sou andarilho de horizontes sem fim.

De passos apresados, para repousar num canto qualquer.

Numa árvore frondosa, ou em abraços casuais.

Sou andarilho, em busca de amor.

De noites boemias, de cantos, de alegrias que fazem o meu viver.

Mais quando a noite termina, tudo volta a ser silencioso.

E as ruas da ilusão termina.

Insólito com os meus pensamentos, meus devaneios, mais uma vez acaba em cinzas.

Cinzas que não ressuscitaram como a fênix.

Sou andarilho do amor.

Em busca do amor perfeito.

De abraços onde é o meu refúgio.

De beijos onde completam a minha fantasia.

Sou andarilho, em busca de novos caminhos.

De jornadas longas, de amores passageiros.

Apena andarilho....

Para lhe encontrar, e te amar.

Albatroz Solitário

01/10/2010

Albatroz Solitário
Enviado por Albatroz Solitário em 01/10/2010
Reeditado em 04/10/2010
Código do texto: T2531554
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