A busca
A busca
Estendido entre a garganta
refluxa o líquido...
o vapor desfruta com o vento
o corpo inerte querendo viver.
Tentando espasmos se contorce
debatendo com a luz em seus olhos
lagrimosos e sofridos.
Consegue aos poucos reerguer
avista o verde esperança...
Dá um salto...mergulha no vazio
sabendo que lá do alto
vai cair na maciez da pureza
que busca desesperadamente
entre um abrir e fechar de olhos.
A garganta não mais refluxa
degusta o doce sabor da vida renascida
entre o verde esperança e a brancura da (in)sensatez...
Jataí.GO
29.09.06