Poeira de Estrelas

E os dias se arrastam

A noite parece fulgaz

Dormindo, sonhando

Amando você pelo cais

De ponte em ponte

Às vezes aérea

De nuvem em quando

Subindo aos céus

Levando a poeira

De estradas e estrelas

Pisando em teu solo

Amando teu o ar

E quando eu preciso de colo, de afago, de amasso, de laço e de nó

Meu corpo lateja, procura, incendeia na noite, com frio, tão só

E quando eu te beijo, te abraço, te laço, te mato de amor juvenil

E as luzes celestes no céu explodindo

Sorrindo a paz