AMOR QUE MATA

José Ribeiro de Oliveira

O amor que mata

Chega de mansinho ao peito

Entra macio como agulha no algodão

E vai tomando conta assim com muito jeito

Depois domina e faz refém o coração

E lentamente, como a abelha faz o mel

Vai construindo dentro do peito a paixão

O amor decide sobre o destino da gente

Faz oceano de uma lágrima que cai

E anuncia o fim da vida simplesmente

Somente por um grande amor que se vai

Eu quero mesmo é encontrar um amor assim

Que faça assento dentro do meu coração,

Que tome posse, que seja dono de mim

Pra nunca mais sentir a dor da solidão.

O amor desnuda a face oculta da razão

Como um gigante esquenta mais que a luz do sol

Tem mais encanto do que a mais forte emoção

E mais beleza que o canto de um rouxinol

Eu quero mesmo é encontrar um amor assim

Que faça assento dentro do meu coração,

Que tome posse, que seja dono de mim

Pra nunca mais sentir a dor da solidão.

Professor José Ribeiro de Oliveira
Enviado por Professor José Ribeiro de Oliveira em 19/10/2010
Reeditado em 24/04/2011
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