Apenas te amo!
Pensar em amar,
já faço por natureza,
escondo relíquias,
que de você,
tristeza...
Em momentos solitários,
como cada gota de chuva,
que molha o solo,
desnuda.
Viajo no doce olhar disfarçado,
sem jeito encaro,
toda a imensidão guardada,
brisa que cai,
orvalho.
Me lambuzo do sorvete,
que mais parece angústia,
morango é o sabor,
me usa.
O toque que desliza,
a superfície gélida,
envolve a minha mão,
arrepia.
O silêncio é tua consciência,
meu melhor amigo,
por vezes me escondo,
nem ligo.
Vivo de momentos,
felicidade essencial,
um piscar dos olhos,
um beijo,
sem igual.
Luta interna,
constante,
preserva,
o mais importante,
me leva.
Um só segundo,
um encontro,
um mundo,
visto por dois lados,
te amo!