Sem Flores, Estrelas, Sem Ela!

Tanto tento imaginá-la aqui,

No sonho que se repete em águas escorridas,

Às noites quase sempre insones

Numa vigília compadecida

Ainda vejo teus olhos de jade

Entre sorrisos brilhantes, lírios branquinhos

Abraços que guardo na memória

Do anjo que muito me amou

Na luz da manhã busco a face pequena

A espera da luz do sol que a aqueça

Para iluminar teus traços

Ao vislumbre do meu amor

Assim transcorrem os dias

Aos tropeços e agruras da lida

Sem flores, estrelas, sem ela!

São restos de sonhos alimentos da vida.

10/10/10

São Paulo - SP

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