Delírios ao luar

Abraço o luar

o olhar deflora

infinitos.

Se dilui

branca luz

que ilumina

meus passos minguantes

buscando você.

Lá fora

o mundo respira

sem pressa

ouço sua voz de sonho

ritual simbólico

na escuridão.

Minutos

somam horas de solidão.

A noite

me toma nos braços

pareço girar

eu a lua a praça você...

Meu coração

carrossel

não pode parar.

E vai apagando cores

nesta madrugada

fora do tempo.