SOU EU ...
Quando o vento acaricia as violetas que estão nos campos
Elas sorrindo, deixam-se levar, para o lado que ele quer...
Nesse ir e vir, beijam-se e entrelaçam-se como namorados.
Ah; como é doce o beijo da amada entrelaçada em mim.
Como o vento nas violetas, vou acariciar seus cabelos
Descendo para seu colo e seus seios;
Depois de algum tempo, conhecer seu corpo inteiro
Tateando-o como um cego;
Que sensação maravilhosa esta.
Mas ela só é conhecida quando feita com o par,
Em que há o amor... amor verdadeiro.
Não sexo apelidado de amor, mas amor onde o sexo
É o fim da plenitude deste sentimento.
Mas como o vento que vem e vai sem comunicação,
Para a amada do meu coração,
Peço desculpas – mas que fazer;
Assim também sou eu...
(PEREZ SEREZEIRO)
José R. P. Monteiro – SCSul – SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br