AMOR COMO O NOSSO NÃO HÁ

Amor, que te quero bem,

só por ti eu me consinto,

se não és tu não é ninguém,

não há amor como o que sinto.

Amor que sempre me enleva

ao mais alto de minha pessoa –

faz-me feliz como tudo que ceva,

bailando no grito que ressoa.

Tomar-te em meus braços digo,

sussurrando bem baixinho,

que o que quero é estar contigo,

para te poder dar meu carinho.

Roubar-te um beijo pertinaz,

em tuas mãos o hei-de deixar,

como tudo que é e tudo satisfaz,

como tudo o que nasceu para amar.

Oh, amor, porque foges de mim,

porque não consentes a madrugada,

de braços dados sou bem assim,

aquele que não busca a porta fechada.

Eu sou em ti e tu me pertences,

somos como um sonho que cativa,

em tua presença a mim me vences,

mi mais que tudo, ó jovem rapariga.

Deixemos nosso amor numa flor,

para que ele vingue solenemente,

quando soltares o teu esplendor,

solta-se-me o corpo divinamente.

Jorge Humberto

02/11/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 02/11/2010
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