Do verso livre

Que se desperte o verso falso em peito alheio

No meu, não mais

Versos que se desfazem tais como quimeras, disfarçados em primaveras eternas

Espano, fujo e não quero

Espero o verso livre o peito aberto

A ingenuidade da verdade, do sorriso franco e do beijo manso

A poesia íntegra, inteira na boca, no peito

De corpo inteiro

Olhares cândidos

Beijos êxtases

E que fluam e que se vistam da mesma forma

De dentro do corpo no meu corpo

Que meu corpo comungue

Receba o bom o nobre

O que arde, mas seja verdadeiro

Pérola e ostra, limão e sal na essência

Que se desperte o verso falso em peito alheio

No meu, não mais

Versos que se desfazem tais como quimeras, disfarçados em primaveras eternas

Espano, fujo e não quero

Regina Romeiro
Enviado por Regina Romeiro em 02/11/2010
Reeditado em 02/11/2010
Código do texto: T2593075
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