Séculos e séculos, meu amor por ti, não findará.

Amor, não temas o frio de uma espera e nem o eco do meu chamado.

Apenas aguarda o dia do reencontro e do presente que lhe guardo.

No ontem a amei, no hoje te aguardei e no amanhã a terei novamente.

Esta doce eternal semente que gerou e floresceu em seu coração.

É a mesma que perpetuo no meu peito que te guarda e aguarda.

Enfim, não estás só e jamais estarás, meus pensamentos a beijaram.

O doce orvalho das manhãs te acariciaram, e o tempo, companheiro,

Te beneficiou com a paciência do cultivo de nosso amor nos jardins floridos.

Não lhe negarei um beijo sequer, pois os séculos passaram, e meu amor,

Meu amor por ti os enriqueceu e nenhum abraço será esquecido.

Deito por instantes em seu colo macio pra relembrar nossas tardes,

Quando fitava seus olhos cor do céu e beija seus lábios macios.

Como poderia um amor de tamanha proporção findar ao final do dia.

Se em constante melodia ouço sua voz só pra mim cantar.

Pacientemente irei aguardar o cavalgar dos dias de primavera,

Entrar e sair as eras, pra finalmente neste eterno abraço, te amar.

Laskowiski, Alecxander Christian

Anne Laskowiski
Enviado por Anne Laskowiski em 03/11/2010
Código do texto: T2595361
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