Dia de fêra

Óia só,

que coisa tão boa,

que aperta o coração.

Vixe,

que eu até se admiro,

de tanta emoção,

quando sinto teu suspiro,

vindo lá de trás,

bem escondidinho,

nesse imenso sertão.

Ô minha preta,

hoje é sexta-fêra,

dia fêra,

assim que receber,

todo meu dinheirinho,

te compro um brincozinho,

só pra ouvir,

tu me chamar de painho.

E se tu ainda me der,

um caprichoso sorriso,

te dou um beijo escondido,

só pra não te viciar,

fingimos ser amigos...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 04/11/2010
Reeditado em 04/03/2012
Código do texto: T2597014
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