"Estória de Amor"

Envergou seu arco e

Disparou a flecha certeira

Que me adentrou sem pedir licença

E, sem eira nem beira

Meu coração crivou

Simulei sonhos virtuais

Sobre as ondas deste mar....

Emoção inusitada

Um 'olhar', uma 'voz'

Macia, terna e segura

Por trás dessa dôce figura

Veio alguém que muito fino

Às vezes Homem,

Também menino...

Seu perfume não se sente

Seu 'calor' faz bem prá gente

Seu querer que derepente

Encanta e ilumina.

Só faz bem e não maltrata

Quando pensa arrebata!

Retornei à minha estrada

E cambaleante continuo,

Marejada eu sigo disfarçada

Andando macio como gata...

Eis que quando menos espero

Ele para minha alegria,

Com sua maresia está presente.

Meu Ôgro onipotente!