Essoyes... Amor... Depois do banho
Fluindo em versos soltos ao beijo
Velejando em coxas belas de vento
Teu útero é dito meu centeio
Bela esta sua trajetória entre melodias e palavras...
Formada e plena, não poderia ser sempre serena
Deixaria as conchas e as pedras brutas lapidadas
Deixou de ser EVA... Passou a ser MULHER
Mais próxima da carne e do prazer em ser o que é...
Ofereci a ti a flor que já tens...
O momento que já vive...
O sonho que a desperta!
Rubras rosas em densa e viva... Tua floresta
Contorno que meu lápis-carne... Te empresta
Ar fresco que revigora minha morada
Afresco desenhado em minha pele, hoje dourada
Dourados são teus raios, quando sinto-a molhada
Favos e Fados... Assim somos... Sentados
E na entrada do real-fantasia... O imaginário
Em tecido nobre de emoções... Tema Lavrado
O Dorso da Mulher ao Sol... Ao Sul... Ao Céu
Palavra cravada em sua virilha doce cântaro em mel
Costela... Que o abundante em suor de minha testa
Sem cautela... Seja a tinta decorando seus seios em tela
Orgasmo... Deguste mágico, tons azuis claro de nossa festa!
(Após apreciar o trabalho/pinturas de Renoir)