Essoyes... Amor... Depois do banho

Fluindo em versos soltos ao beijo

Velejando em coxas belas de vento

Teu útero é dito meu centeio

Bela esta sua trajetória entre melodias e palavras...

Formada e plena, não poderia ser sempre serena

Deixaria as conchas e as pedras brutas lapidadas

Deixou de ser EVA... Passou a ser MULHER

Mais próxima da carne e do prazer em ser o que é...

Ofereci a ti a flor que já tens...

O momento que já vive...

O sonho que a desperta!

Rubras rosas em densa e viva... Tua floresta

Contorno que meu lápis-carne... Te empresta

Ar fresco que revigora minha morada

Afresco desenhado em minha pele, hoje dourada

Dourados são teus raios, quando sinto-a molhada

Favos e Fados... Assim somos... Sentados

E na entrada do real-fantasia... O imaginário

Em tecido nobre de emoções... Tema Lavrado

O Dorso da Mulher ao Sol... Ao Sul... Ao Céu

Palavra cravada em sua virilha doce cântaro em mel

Costela... Que o abundante em suor de minha testa

Sem cautela... Seja a tinta decorando seus seios em tela

Orgasmo... Deguste mágico, tons azuis claro de nossa festa!

(Após apreciar o trabalho/pinturas de Renoir)

OTAVIO JM
Enviado por OTAVIO JM em 09/11/2010
Reeditado em 09/11/2010
Código do texto: T2606161
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