Permita-me amor

Permita-me dizer-te algo

Mas não fite em meus lábios,olhe meu olhar

Há de de entender as palavras em brilho

E assim em silêncio, nada ei de falar

Permita-me dizer-te algo

Mas assim, lento, devagar...

Esse desejo inconfesso, que em ti encontrou vida

Neste toque, doce, suave, ao entardecer, marejar

Permita-me dizer-te algo

Com esta pupila que dilata, gritando!

Que me entrega como um réu, não salvo

Nesta anseio que aumenta, amando!

Permita-me dizer-te meu amor, meu sonho...

E declarar-te ao amanhecer que amo, amo, amo!

Com esta alma que pura confessa

Com esta vida que ao teus pés consagro

Com este amor, que em ti achou pressa

Com este desejo, que jamais será malogrado

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 11/10/2006
Reeditado em 11/10/2006
Código do texto: T261601