Meu ‘postal’ é o que vejo

Meu turismo é em meu quarto

Vivo preso a mim mesmo

Sem querer sair daqui.

Morro de tanto querer

De querer fugir daqui

Mas adoro este calor

E a ingratidão deste terreno.

Sofro ficando aqui

Mas morro se abandonar

Pois sou parte desta terra.

Meu sangue corre no rio

Meu pulso pulsa no sol

Meu coração bate no chão.

Jequié, 09 de janeiro de 1992, às 21:55 horas

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 15/11/2010
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