A minha metade

A minha metade.

Quem será?

Onde andará essa metade que

tanto me faz falta e não me preenche por inteira?

Onde anda essa tal metade

que tento sufocar em meu peito,

a angústia de amar sem saber a quem?

Cadê você minha metade?

Nunca procurei essa metade, mas

a falta que ela faz é como

se um rio passasse e levasse com sua correnteza,

os raios de sol,

os luares,

a água fria da noite...

Minha metade.

Cadê você?

Onde andas?

Onde estás com a metade desse amor tão profundo e sincero?

Minha metade, minha alma gêmea.

Alma gêmea da minha vida, da minha metade.

Sinto esse vazio, o único vazio que existe na minha vida.

Minha metade.

Eu sei onde andas, sei onde vives, sei que existe.

Mas eu, um ser incompleto sem você, mas completo de emoções e sentimentos,

na minha insignificância, suporto a dor de não poder ter ao meu lado, nos meus momentos

comigo mesma.

Esses momentos que trago com carinho e amor, guardo para ti, para nós dois

quando pudermos, no firmamento ou quem sabe, numa vida além dessa, poder desfrutar de todo

esse amor que possa existir entre duas metades que se amam e se completam.

Estarei sempre te esperando, a minha vida toda em todos os lugares e em

qualquer dimensão.

Te amo!

Minha Autoria.

Mônica Bynot - 04/07/2006 - 22:30

Mônica Bynot
Enviado por Mônica Bynot em 12/10/2006
Código do texto: T262292
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