DERRAMAR DAS PALAVRAS!

Desde que sinceras contento-me com palavras.

Então, diga-me... Diga todas...

Todas as palavras que estão no silêncio do teu coração.

Fala-me da tua emoção.

Que seja o verso o meu antídoto.

O balsamo da licenciosidade,

Que transgride o linear do virtuosismo.

Por que a alma uma vez sedenta,

Entrega-se a esboços vadios.

Purifique minha catedral!

Dei-me a hóstia... Alimento divino,

Ou sopre em meus lábios,

O hálito do amor mais puro... Límpido.