MEU AMOR DORME

MEU AMOR DORME

Ainda há pouco,

Fui até nosso quarto,

E cobrí a minha amada,

Dando-lhe, a seguir,

Docemente,

Suave beijo em sua testa...

Sempre digo, brincando,

Que ela é "a minha quarta filha",

Pois Deus me deu três lindas crianças

Que hoje se transformaram em moças belas e inteligentes;

Após, ela surgiu em minha vida...

Como tinha um jeito infantil de sorrir,

E de se comportar, qual menina,

Apelidei-a de "meninota"...

Talvez, por isso, a ame como mulher,

Mas a trate como filha,

Sempre preocupado com sua saúde,

Em conduzí-la, ao atravessar a rua,

Ou nas tantas vezes,

Quando, à noite,

Puxei-a pela mão para vermos a lua...

Em tudo e por tudo,

Transparece o meu amor

Por esta mulher-menina

Que ilumina os meus dias

E preenche minhas noites...

Durma, meu doce amor, durma,

E amanhã, de manhã,

Quando despertar,

Hei de me alegrar, como sempre,

Vendo os seus olhos brilharem de emoção,

Ao me ver, ali, ao seu lado,

Enquanto o sol, lá fora,

Correspondendo ao brilho do seu olhar,

Iluminar com seus raios, ditosos,

As flores de nosso jardim...

Então será mais um dia de Amor,

Que nascerá em nossas vidas;

Então terei, mais uma vez,

O prazer de tê-la, sorridente e infantil,

Ao meu lado,

Na hora do café,

E ao longo do dia,

Aguardando que chegue novamente a noite

E, com ela,

Mais um aconchego de Amor!

Tupã, São Paulo, 2:25 da manhã,

Em 15/10/2006.

Eleomar Ziglia LopesMachado
Enviado por Eleomar Ziglia LopesMachado em 15/10/2006
Código do texto: T265236