A JANELA DA CABANA


Num silêncio total, fico olhando a janela,
num distante dia, lá te vi tão bela,
voce enfeitava, era a flor da choupana.
Hoje te recordando, com muito carinho,
sem ainda aceitar, que deixou nosso ninho,
e sem voce, ficou monótona nossa cabana.

Belos momentos! Recordando nosso amor,
na janela, tinha nos cabelos uma flor,
momento de saudade, de seu belo rosto.
Foi como se um pássaro perdesse a asa,
mas por isso não abandonei nossa casa,
que sem voce, é a moradia do desgosto.

Para que volte um dia, nunca imploro,
suporto sua saudade, em silêncio choro,
se quiz ir, tem o seu direito de viver.
O culpado da separação, sou mesmo eu?
Ou será do coração, que não te esqueceu,
ou dos dois, que não sabem esquecer...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 09/12/2010
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