DESVIRGINANDO

A música, o poema,

É como a banana sem casca;

É como a mulher pelada.

Ao ouvir a música,

Ao ler a poesia,

Sente-se que estão vivas...

Saboreie, tomando gosto.

No paladar dos sentidos

Encontra-se o grito;

Que no peito, guardado estava.

Discorrendo sobre o corpo da amada;

Desvirginou o poema, que o amor exalava.

(PEREZ SEREZEIRO)

José R.P.Monteiro – SCSul SP serezeiro@yahoo.com.br serezeiro@hotmail.com

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 11/12/2010
Código do texto: T2665900