Refúgio

Quando ouço a chuva na janela,

Lembro-me da vida.

O som do despertar me ressuscita,

Salva-me da máquina suicida.

A sensibilidade das minhas pálpebras

Intensificam-se com o pesar,

Da dor de dúvida no coração

Com uma talvez ilusão.

Fecho-me inteiramente com medo

De viver uma paixão

Pois sei que um dia posso me abrir

E me quebrar no chão.

As letras aparecem com facilidade,

Situação inversa da segurança

Que insiste em vacilar

Fazendo-me vitima de uma mente vulgar.

Quero me abrir para o mundo,

Viver na emoção.

Abrir os olhos para os pássaros

E voar junto com a multidão.

Que ama de olhos fechados...

O meu refúgio no coração.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 12/12/2010
Código do texto: T2668057
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