PERDÃO PRÓPRIO...

Eu já me perdoei

Por ser o que sou

Já não dói tanto

As inconseqüências

Deste amor bandido

Que aposta no perdido

Tira leite das pedras

E não se conserta

Nem nas transparências

E as tantas displicências...

Desse jeito de ser criança

Mas para que ser adulto?

Em um mundo só de astutos

Sinto que perderei a poesia

Se me preocupar em demasia

Para que sentimento de culpa?

Se bagunçar-me noutra folia

Sem a pureza limpa da alegria

Gosto mesmo é da estripulia

Nesse jeito louco de se doar

Na vontade ébria de te amar

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 19/12/2010
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