Amor Sublime
A nobreza intocável de um amor sublime,
Ainda toma minha alma e nela faz eterna morada,
E na mente as lembranças de carinho da pessoa amada,
Jazem de forma a não se dissipar, nem distorcer, nem apagar,
As minhas verdades não mais contadas, no peito são estocadas,
São empilhadas e deixadas por entre frases de amor que não mais podem sair,
São prisioneiras das algemas do triste destino, que nos quis punir,
Castigar, destruir, separar,
O amor que era bi-parte é na verdade agora metade do que um dia sonhamos,
Mas fez se forte amizade, forjada na mais alta alçada de brasa ardente,
Confirmada no firmamento pela estrela cadente que nos abençoou,
E ainda entre nós á um elo, na verdade inteira corrente que não se pode romper,
Ah... Essas minhas palavras de duo sentido podem então me descrever,
Pintar o mais fidedigno retrato, daquilo que os olhos não podem ver,
Mas o peito sentir, pois sabe da alma a chorar este amor que não vai morrer,
Não vai mudar, e eternamente atrelado ao fracasso e dor irá viver,
Em silencio sem se quer romper, no mais fraco sinal de agonia,
Pois sempre haverá um novo dia e nele esperança e alegria,
Pois sim, em meu coração ainda creio que um dia irá voltar,
E que pra sermos felizes tarde nunca será,
Pois sempre haverá novo tempo e um outro lugar,
Em que possamos nos ver, nos falar, amar novamente,
Ou ainda que em parte pela primeira vez,
Mas sim acredito que ainda haja chances de ser diferente,
Ah... Essas minhas palavras que são de puro amor,
Não poderiam aqui se findar, sem antes reafirmar com todo ardor,
Em uma sublime frase da alma...
Que eu ainda te amo...