Soneto da Inconsequência

Sem destino roto ou maroto

Meu rio corre a passo largo

Ímpeto maior que um garoto

Não sabe ainda gosto amargo

Meu rio flui caudaloso, um boto

Habitante que me fornece afago

Sou um arremedo, um arroto

Não digno mas carrego e apago

Sem verdade, sem régras à cama

Tomo-te sem limites oh gentil dama

Deixo-te deita em meu destino

Mostro o direito de quem me ama

Confiro o nobre sentido e desatino

Passo largo ando, riso bom, riso fino.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 20/12/2010
Código do texto: T2682455
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.