Soneto da indecência
Amor decente precisa ser despido
Precisa ser quente e fazer curar
Amor indecente precisa ser parido
Sem preconceitos que o vá matar
Sem medo, sábio e nunca corroído
Ser roupa rasgada a se entregar
Ser condescendente e nunca traído
Sincero e sem limite, forma de gritar
Tenho por ti o amor mais indecente
Verdadeiro por ser assim dependente
É um sentido que me torna escravo
Um corpo servido com sabor de cravo
Sou assim em você, indecente e libertino
Sou tua luz, teu escuro, tua razão e desatino.
Lord Brainron