Soneto da indecência

Amor decente precisa ser despido

Precisa ser quente e fazer curar

Amor indecente precisa ser parido

Sem preconceitos que o vá matar

Sem medo, sábio e nunca corroído

Ser roupa rasgada a se entregar

Ser condescendente e nunca traído

Sincero e sem limite, forma de gritar

Tenho por ti o amor mais indecente

Verdadeiro por ser assim dependente

É um sentido que me torna escravo

Um corpo servido com sabor de cravo

Sou assim em você, indecente e libertino

Sou tua luz, teu escuro, tua razão e desatino.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 22/12/2010
Código do texto: T2686409
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