DOCE POESIA...


Quando a saudade crua se desprende no peito
a solidão arisca arrisca obscurecer minh'alma,
mas ela é meu sustento, e sempre dá um jeito
de amparar acalorada a luz que me acalma...

Assim mantenho a estesia e embarco na poesia,
companheira fiel que não reprime a esperança
e em voos noturnos busca a fonte de alquimia.
Um suave alvorecer em serenidade me alcança!

E nos pueris versos que nas horas em êxtases traço,
doces são as lembranças tatuadas dentro de mim...
Momentos únicos, onde ainda sinto o calor do abraço
e o tempo que floresce, desconhece a fórmula do fim!

Doce poesia, onde o amargo não aborta sentimentos!
Poeta sendo, sementes de sonhos adubam meu coração
e fagulhas de um amor confesso se espalham aos ventos
eternizando em palavras o meu cerne, pleno em emoção!



11/07/2010




























Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 23/12/2010
Reeditado em 10/07/2011
Código do texto: T2687384