SURRAS DE LETRAS

SURRAS DE LETRAS

Enquanto eu viver, jamais vou me perdoar,

se juntei o abc para alguém machucar,

ou se foi para ensinar ou alertar.

Se escrevi no papel com borracha vou apagar,

e se digitei vou deletar,

mas do corãozinho de alguém como vou tirar?

Vou pedir o sangue de Jesus pra lavar

toda a mágoa, ira e rancor

que quer morar no lugar do mais puro e sublime amor que tenho pra dar.

Vou juntar as letras de todos os idiomas para escrever;

que sem amar não quero viver.

Sei que tudo tem seu preço,

mas o preço do amor, eu desconheço.

Valha-me meu Deus, que não mereço, os desenganos que conheço,

mais quantos anos de enganos, vivi insano, depois que vi que te amo.

Quero publicar e apregoar que o amor não tem hora marcada

e nem chega na hora errada.

O amor nos eleva de pingos inconstantes,

a ribeiros grandes e constantes,

e águas límpidas e transbordantes.

Depois de provar o verdadeiro amor,

nada será como antes.

Com fé e paz, vamos avante.

As lágrimas que vou chorar é de alegria por poder superar, todos os obstáculos,

por tanto te amar.

O que escrevi você vai sempre lembrar...

que foi por tanto te amar.

Rose Silva

23/12/2010

Rosinalva Machado Silva Bibliotecária
Enviado por Rosinalva Machado Silva Bibliotecária em 29/12/2010
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